Gastão Cruz

 

Revivemos a grosseira superficie

Do amor

Ninguém pudera corrompe-la tanto

Por actos e palavras. Estivemos

Novamente deitados na aspereza

Do seu leito

Um ramo na mão tinhas, e quiseste

Medi-lo com os lábios e metê-lo

No centro doloroso do teu corpo.

Eu via as tuas mãos que procuravam

Inseri-lo e guardavam

Nas linhas ávidas o seu limite grosso

Interrompeste o

Sono magoado do meu corpo

E comigo

Dormiste sobre as manchas depois


Gastão Cruz



09/09/2008

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