* Castelos Tombados

 

Altos castelos tombados
 
De sonhos desiludidos
 
Arquitecturas tamanhas
 
Tecidas por mãos estranhas
 
Juncam o chão.


Nasce outro dia
 
Sobre as ruínas de há pouco.


E no tempo
 
Essas ruínas tão grandes
 
De sonhos tão desmedidos
 
Fazem apenas figura
 
Dum grão de areia sem peso
 
Leve ao acaso do vento...

 

Adolfo Casais Monteiro


CONFUSÃO, LÍRICAS PORTUGUESAS, PORTUGÁLIA EDITORA, P. 336



11/02/2008
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